sexta-feira, 11 de março de 2011

DOSSIÊ VIOLÊNCIA NO TRABALHO




NEM TUDO É CARNAVAL!

A campanha “Tudo tem limite” do Sindicato dos Bancários de POA recebe denúncias sobre a realidade dos bancários. Abaixo alguns e-mails recebidos que ilustram a brutalidade das organizações bancárias. Somos chamados a reagir coletivamente, não perdendo nossa capacidade de indignar-se.
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A pressão para cumprir metas individuais é grande...metas estão sendo cumpridas por uns de forma canibalística, arrancando dos clientes verbas para adquirir produtos que não querem(...) se não vender, tá ferrado! Ameaças são constantes”.

Há pressão psicológica no cumprimento de metas. Recebemos Nota Pessoal de hora em hora. Não é força de expressão “hora em hora”, é fato. Nos celulares também as mensagens lotam a caixa de entrada(...)enfim, está virado num campo de concentração(...)é um massacre mental que, por consequência, dá uma sensação de fracasso e incapacidade”.

O Superintendente Estadual tem realizado ameaças de descomissionamento de gerente que não estiverem cumprindo metas diárias e por pessoa, além de notas técnicas pessoais cobrando as metas, nas reuniões com os Gerentes e Superintendente Regional, este ameaça Gerente Geral e Gerência Média. A orientação repassada pelo Gerente Geral é focar nas vendas, as quais devem ser informadas por cada funcionário ao final do dia. A partir disso, é realizado ranking dos funcionários e enviado para todos, via nota pessoal, os nomes dos funcionários que venderam e os que não venderam, uma forma de humilhação para aqueles que não conseguem vender na quantidade em que o banco quer diariamente. Todos os dias recebemos correio dizendo que temos que ter velocidade nas vendas, que não estamos conseguindo atingir tal produto, que devemos engavetar as demandas dos clientes que não forem relacionadas a vendas, para não gastar tempo e energia com demandas que 'não são importantes', e quando o cliente nos cobra sua demanda, precisamos dar desculpas e pedir a compreensão dele”.


Meu colega morreu por parada cardíaca. Ele estava sofrendo e sendo humilhado dentro do banco. Na semana anterior à sua morte, a intensidade das humilhações foi muito grande”.

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